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Webinar: Formando Times de Alta Performance em Ambiente Scrum

Existe trabalho em equipe de verdade? Qual a diferença entre grupo de pessoas e equipe? Meu time está motivado? Como aumentar a produtividade? Como conseguir melhores resultados nos projetos? Encontre as respostas de estas e de outras perguntas neste webinar gratuito. VALE 1 PDU.

Webinar gratuito realizado em 16-04-2014 em

parceria com o Portal Projetos e TI  

Sobre o Webinar 

Neste webinar teremos a oportunidade de discutir um tema estratégico nas organizações hoje em dia e responder a essas perguntas: existe trabalho em equipe de verdade? Qual a diferença entre grupo de pessoas e equipe? Meu time está motivado? Como aumentar a produtividade? Como conseguir melhores resultados nos projetos?

Abordaremos quais os estágios que o time passa no seu processo de formação e como quebrar os paradigmas do individualismo/competitividade e levarmos as pessoas ao paradigma do trabalho em equipe/colaboração. E nesse processo de gestão de pessoas, iremos debater sobre como o Scrum e suas práticas (cerimônias e papéis) contribuem para a criação desse ambiente colaborativo, apresentando um case prático de um time real numa grande empresa.

Palestrante: 

Alércio Bressano Mendonça 

Possui as certificações PMP, PMI-ACP, CSP, CSM, CSPO. Consultor / Professor / Diretor do PMI Sergipe Brazil Chapter / CoAutor do Livro “Equipes de Alto Desempenho” / Articulista da trilha Agile do InfoQ Brasil / Instrutor do curso Preparatório PMI-ACP da FIXE Consulting & Training.

 

RESULTADO DO WEBINAR:

Mais uma vez agradecemos especialmente a todos os ouvintes pelo sucesso alcançado, pelo interesse, pela participação no evento, pelos comentários no chat, pelas as mensagens recebidas e pelas muitas perguntas interessantes, o que nos deixou muito felizes e com mais entusiasmo para continuarmos com este projeto.

Informamos e muito lamentamos que por motivos técnicos não foi possível recuperar a gravação deste evento e pedimos desculpas por este inconveniente.

LINKS DO EVENTO: 

Estão disponíveis os slides para download da apresentação no seguinte link

http://pt.slideshare.net/FIXEConsulting

RESPOSTAS DAS PERGUNTAS: 

Ronaldo Amor Espin

Q: Como distribuir uma Meta para Equipe sem que os membros percam suas responsabilidades?!

Após a sprint planning (reunião de planejamento com o PO-Cliente), o time se reúne e define quem vai fazer o que. E eles tem uma daily meeting (reunião diária) para acompanhar o progresso de cada tarefa e analisar se o responsável por ela fez ou não fez e os motivos. Portanto, o responsável existe, mas não é do modo tradicional sendo imposto ou definido pelo gerente, mas a equipe tem a autonomia de definir. E essa definição é uma informação interna do time. Para o cliente, o que importa é receber 100% do resultado combinado e o time será cobrado por isso. Daí dizemos que existe trabalho em equipe, pois mesmo tendo responsáveis individuais, mas todos são responsáveis por tudo no final, pois eles são cobrados por isso.

Javier Rivas

Q: As metas do grupo são essenciais para concluir o trabalho, porém como iriam funcionar as avaliações individuais?

No modelo de trabalho em equipe em ambientes Scrum, quem avalia se o integrante é produtivo ou não é o próprio time. Obviamente o Scrum Master observa tudo o que acontece e pode opinar em relação a isso. Mas a decisão final é do time. Em outras palavras, em times ágeis quem tem o poder de demitir alguém ou de cobrar melhores resultados é o próprio time. É uma mudança de paradigma que eu já passei e muitos gestores/líderes terão que passar mais cedo ou mais tarde.

Kleyton

Q: A framework SCRUM aplica-se somente a desenvolvimento de software?

Não. O framework Scrum pode ser aplicado para qualquer tipo de trabalho, desde que exista um Cliente, uma Equipe (Fornecedor) e um produto a ser entregue (uma meta). A base do Scrum é a Gestão, então você pode aplicar esse modelo para gerenciar qualquer tipo de trabalho e equipe. Eu tenho experiências reais em equipes que não são de software. Minha resposta se baseia nessa vivência e não na teoria.

Filipe Simões Ribeiro

Q: É possível aplicar o conceito do SCRUM em obras de engenharia?

É possível sim. A pergunta anterior já responde esta. É preciso fazer algumas adaptações sempre, mas isso faz parte do trabalho da liderança ou do consultor que estiver implementando o processo de gestão.

Nelson Ribeiro Araújo

Q: Scrum aplica-se a qualquer nível de maturidade de equipes?

Sim. Qualquer equipe pode usar Scrum, madura ou mais inexperiente. O fator decisivo em qualquer implantação é o papel do Scrum Master (Líder) que deve entender o estágio atual de maturidade do time e saber como conduzir (cada estágio exige uma postura diferente da liderança. Mais informações sobre isso pesquisar sobre os estágios da Liderança Situacional – tema de um próximo webinar, quem sabe).

Ronaldo Amor Espin

Q: Qual a melhor forma de minimizar os problemas causados pela Fase 2: Conflito?

Nesse caso, a melhor forma é a liderança (Scrum Master) saber conduzir bem esse processo, mostrando que os conflitos que visam melhorar o trabalho e qualidade do produto e do processo são positivos, saber facilitar o processo de debate no time e garantir que os conflitos negativos sejam evitados. Conduzindo bem esse processo e deixando claro para as pessoas que as divergências são saudáveis, o processo se torna menos turbulento e problemático.

Pedro Botelho Cruz Junior

Q: Mas quando termina sua etapa de alto desempenho? Existe um novo estágio?

Na verdade o time varia muito de um estágio para outro. Se ele chegou no estágio máximo, é bem provável que ele continue nesse, ou mantendo o alto nível de performance alcançado, ou continuando evoluindo na sua performance mais e mais. O que pode acontecer é o time voltar para um outro estágio inferior em função de alguma mudança nos integrantes (turnover), alguma mudança no cliente, enfim. As variáveis externas influenciam diretamente o posicionamento do time em algum desses estágios.

Gustavo Gallo

Q: Em projetos de curto prazo, como é possível fazer a equipe passar por todas essas etapas, até chegar a ser uma equipe de alto desempenho? … Geralmente o prazo é curto, a equipe não é experiente, e com isso não consigo ter um alto desempenho.

A formação de um time de alto desempenho, desde a fase 1 até a fase 4 é um processo que demora de 6 meses a 1 ano (ou mais). Como é um processo que envolve uma forte mudança de cultura, de paradigmas (individual para o coletivo), é necessário um tempo maior para que os resultados sejam obtidos. Portando, a princípio, não seria possível num tempo curto chegar no estágio máximo de performance. Entretanto, isso não o impede de utilizar Scrum e garantir o trabalho em equipe e a gestão eficaz e eficiente para entregar os produtos no curto prazo. É importante frisar que o nosso objetivo é sempre entregar projetos e satisfazer o cliente, e não formar times. E entregar projetos é possível no curtíssimo prazo e com equipe inexperiente usando Scrum. Somente se toda a equipe for muito ruim. Nesse caso não existem milagres.

Fred Neumann

Q: Não entendi a velocity acima de 100%.

Inicio informando que esses casos são muito raros.

A meta 100% significa dizer que o time entrega tudo o que promete. Digamos que o sprint backlog tenha 10 tarefas a serem entregues no sprint, totalizando 50 pontos. Esse foi o acordo firmado entre o Time e o PO na planning. No final do sprint, o time observa que conseguiu concluir todo o trabalho antes do final do sprint e pede ao PO mais tarefas. Suponhamos que o time fez mais 2 tarefas totalizando 10 pontos. Quando o time entrega essa meta, significa dizer que eles entregaram 60 pontos (ao invés do 50 combinados). Dessa forma, o time entregou 120%. Espero que tenha ficado claro. Mas isso é raro acontecer.

Matheus

Q: Qual é o link da matéria da EXAME?

http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/180/noticias/um-time-de-verdade

Wilson Paiva

Q: Democracia é ruim para equipe?

Sim. Quando eu tenho democracia, as decisões são tomadas pela maioria. Mas quem disse que a maioria está certa. Então, as decisões em equipe devem ser consensuais, ou seja, todas as opiniões devem ser colocadas na “mesa” e discutidas. Cada um tem que vender a sua ideia para os outros, mas aceitar quando houver uma ideia melhor. A liderança tem que mostrar que as ideias que estão na mesa não são mais de propriedade da pessoa, mas agora são propriedade do time (isso evita disputas pessoais e alguém querer que a sua ideia seja a melhor porque é a ideia dele). Feito o debate, o time decide pela melhor. Ao decidir, todos tem que entender que é daquela forma que deve agir, mesmo sem concordar. E se ainda não concordar, tem que continuar vendendo a ideia. Se não conseguir vender, tem que aceitar a ideia definida.

Adriane

Q: Como obter esse espírito de equipe em ambientes de trabalho virtual com equipes que estão em diversas localidades?

Em ambientes co-localizados, a recomendação é “rodar” os primeiros sprints no mesmo ambiente físico e depois separar. Atualmente a tecnologia tem ajudado a quebrar essas fronteiras da distância, mas ter essa integração inicial é fundamental. Formo equipes que fazem daily meeting via Skype e se comunicam durante a execução. Já tive equipes com Product Owner (Cliente) numa cidade distante e o Sprint Planning e Review era feito via teleconferência (ou videoconferência).

Alfredo Silva – TecTreinos

Q: É importante que todos aprendam a construir conhecimento e trabalho colaborativo.

Num ambiente de trabalho em equipe, quem não colaborar, quem não quiser compartilhar conhecimento ou aprender mais, ficará estagnado e a consequência é ser improdutivo. Naturalmente, o ambiente muda as pessoas para evoluir nesse aspecto. Mas se o ambiente não fizer essa mudança, os integrantes da equipe que se incomodarem vão buscar essa mudança naqueles que não estão agindo da forma adequada.

Kleyton

Q: A framework SCRUM aplica-se somente a desenvolvimento de software? É possível aplicá-la a equipe de suporte de software?

Não. É possível sim. Eu tenho clientes com equipes de atendimento rodando Scrum e “sprints diários” de avaliação realizado/planejado e com retrospectivas mensais. É possível adequar gestão para qualquer time. É importante que a liderança ou consultor faça as adequações do método a realidade da equipe (tempo de resposta, volume de demandas planejadas, volume de demandas imprevistas, etc). Todos esses fatores influenciam o método de gestão.

Rafael

Q: Estimativas por Pontos de Função são aplicáveis à equipes de alto desempenho?

Não tenho experiência usando pontos de função em times ágeis. Provavelmente terei um novo cliente que experimentarei isso. Quando tiver mais informações, irei compartilhar. Mas é importante frisar que story points (ou estimativa por pontos em agile) é diferente de ponto de função (function points). São coisas diferentes. Mas se eu tiver uma experiência de ponto de função em times ágeis, compartilharei os resultados.

Rafael

Q: Usar estimativa por pontos de função não seria tirar da equipe o poder de decisão?

Em ágil nunca tive uma experiência com um time em pontos de função (conforme relatei na resposta anterior). Mas a estimativa por pontos (story points) que usamos em ágil é definido pelo time. A estimativa é definida pelo time durante a planning (podendo ou não usar poker). Caso eu tenha alguma nova experiência com pontos de função e puder opinar sobre isso, compartilharei.

 

Agradecemos sua participação, desejamos sucesso para todos e até o próximo evento!!

 

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